“Ninguém quer uma Penitenciária em sua
vizinhança, ninguém quer uma unidade da Funac perto de suas casas e o Brasil já
tem quase 1 milhão de presidiários. (Flávio Dino, governador do Maranhão).
JM Cunha Santos
Mais 18 municípios receberam ônibus
escolares do governo do Estado, na manhã desta terça-feira, em decorrência de
parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE), durante solenidade
ocorrida no Palácio Henrique de La Rocque.
Da solenidade participaram o governador
Flávio Dino, Secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, o
vice-presidente da Câmara e do Congresso Nacional, Waldir Maranhão, o
presidente da Federação dos Municípios, Cleomar Tema, prefeitos e secretários
de Estado.
O secretário Felipe Camarão destacou as
diversas conquistas do setor nos últimos dois anos, lembrando que o governador
Flávio Dino abriu mão da prerrogativa constitucional de indicar os gestores de
todas as escolas, nas quais, hoje, a escolha é feita por eleição direta. Para
ele, a entrega de ônibus escolares faz parte de uma política global de
valorização da educação no Estado. E lembrou que no atual governo mais de 18
mil professores foram contemplados com a devida progressão, a ampliação da
jornada de trabalho e a realização de concurso, pela primeira vez no Maranhão,
para professores com carga horária de 40 horas. Além é claro que o estado paga
ao magistério o maior salário do país.
Camarão informou que amanhã o governo
estará entregando a Universidade Estadual do Sul do Maranhão – UemaSul, lembrou
os Iemas inaugurados pelo governo e os Centros de Educação Integral que também
estão chegando ao Estado pela primeira vez, além do Programa Escola Digna que
reforma e constrói 534 escolas em todo o Maranhão.
O presidente da Famem, prefeito Cleomar
Tema, frisou que os ônibus escolares aumentam a frequência nas escolas, dadas
as dificuldades de locomoção em muitos municípios e também registrou o Programa
Escola Digna como sinal de que o governo prioriza, de fato, a educação.
O vice-presidente da Câmara Federal,
deputado Waldir Maranhão, lembrou que ainda era reitor da Uema, no ano de 1994
e o Maranhão já sonhava com a Uemasul. “Coube a V. Excelência, governador
Flávio Dino, concretizar esse projeto. Meus parabéns, ele disse.
CATEQUESE
Em seu discurso, o governador Flávio
Dino registrou que as dificuldades do país não são apenas de ordem política e
econômica, incluindo entre elas o horror que o país vive com a barbárie que
ocorre nos presídios do Brasil, inclusive com degolas. Para ele, o que acontece
nas prisões é um retrato da violência que a sociedade enfrenta fora dos muros
dos presídios.
Flávio Dino frisou que todos os que se
candidatam defendem a educação como prioridade, mas que é difícil ser coerente
com essa retórica porque a educação não surte resultados imediatos. O
governador vê na educação uma das saídas para, a longo prazo, evidentemente,
conter a violência e a criminalidade. Criticou os que acham que somente a
repressão e a segregação vão resolver o problema lembrando, inclusive,
dificuldades práticas, como a construção de tantos presídios. “O Brasil tem
hoje quase 1 milhão de presidiários, sem contar que ninguém quer uma
Penitenciária em sua vizinhança, ninguém que uma unidade da Funac perto de suas
casas.
Para Flávio Dino, quem fala hoje em
meritocracia fala com deslealdade, pois não pensa nas crianças e adolescentes
que não tiveram nenhuma chance na vida.
O governador finalizou destacando que a
presença dos prefeitos naquela solenidade representou um sinal de união pela
educação, entendendo que “A educação precisa ser uma catequese contínua de
todos os governos e de toda a sociedade”.
Diante dessa "AULA" de como GOVERNAR um ESTADO, nada tenho a acrescentar, pois o caminho é justamente esse que o nosso chefe ESTADUAL está fazendo. DEUS seja contigo GOVERNADOR. Abraços. Quero também agradecer o autor da matéria.
ResponderExcluirCultura vitae é alguma entidade ou instituição?
ExcluirEducação não é uma prioridade no Brasil e no Maranhão muito menos. Se entre aspas " O Maranhão é o estado que paga o segundo melhor salário" agradecemos a um sindicato que foi atuante no tempo dos Sarneys. Hoje, com muitos membros do sindicato pertecente ao partido do atual governo, nós os professores, estamos com os salários congelados desde 2015. Sendo que no nosso vencinento ainda está incluso uma parte da GAM. Retirando a GAM, ganhamos a baixo fo PISO. Só pra constar que PISO é base, ou seja, o mínimo... Não é teto, que é o máximo... Só no Brasil mesmo pra um governador se vangloriar por pagar um pouco acima do PISO, como se estivesse pagando bem. Compare o salário do professor com o de outras profissões que tenham Ensino Superior Completo... Aí sim, teremos uma comparação justa!
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