JM Cunha Santos
O PMDB mandou fazer uma pesquisa entre
candidatos ao governo do Estado e escondeu o resultado, conforme divulgação da
própria mídia sarneisista. Foi o bastante para que explodissem especulações em
torno dos motivos que levaram o partido a enfiar a pesquisa na gaveta.
Alguns dizem que esconderam porque os
entrevistados nem querem acreditar que Roseana Sarney tenha coragem para ser
candidata em meio a tanto escândalo de corrupção atingindo sua família. Outros
juram que é porque, desesperada com seu fraco desempenho eleitoral, já teria
aceito ser vice na chapa de Maura Jorge. E ainda haveria no partido os que
acham que eleição ganha quem tem mais dinheiro e que, portanto, a candidata
natural da família deve ser Andrea Murad, em virtude daquele bilhãozinho que sumiu
de helicóptero da Secretaria da Saúde. Coisa que não é aceita entre a maioria
dos correligionários porque outro bilhãozinho sumiu da Secretaria da Fazenda e,
portanto, ninguém sabe quem tem mais dinheiro pra gastar, se Roseana ou Andrea
Murad.
Enquanto isso, o governador Flávio Dino,
em muito raro feito entre governantes de todo o Brasil, aparece na orla dos 60
% de aprovação popular após quase 2 anos e meio de governo. Diante desse fato,
os especuladores não resistem e afirmam que Roseana carregaria 80 % de rejeição
na disputa de qualquer cargo no Maranhão.
Seja lá qual for o motivo pelo qual
entocaram a pesquisa, tem gente assegurando que a candidatura de Roseana Sarney
depende mais da polícia e da justiça que da política. Se Bia Venâncio e Mábenes
Fonseca forem libertados até o início do ano que vem, Roseana Sarney se
candidata ao governo do Estado; se Lobão escapar dos 5 inquéritos que lhe pesam
sobre a cabeça no Supremo Tribunal Federal, Roseana Sarney se candidata ao
governo do Estado; se ficar provado que Michel Temer não chefia uma quadrilha
acostumada com malas de dinheiro, Roseana se candidata ao governo do Estado; se
a Justiça obrigar Roberto Rocha a pagar os funcionários da Rádio Capital,
Roseana Sarney se candidata ao governo do Estado.
Caso contrário, vai lutar por uma vaga
de vereadora em 2020, para muitos correndo o sério risco de não se eleger.
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