O Juiz Arilton Rosal Falcão, da Central de
Inquéritos, converteu a prisão em flagrante do tenente do Exército, José
Ricardo da Silva Neto, 23 anos, suspeito de cometer feminicídio contra a namorada Iarla Barbosa
Lima, em prisão preventiva.
Na decisão, o magistrado justifica a conversão
diante da “gravidade concreta da conduta praticada pelo autuado”, José Ricardo
da Silva Neto. O juiz também alegou que o tenente do Exército Brasileiro
“cometeu o homicídio qualificado contra a ex-companheira se valendo de motivo
torpe contra várias vítimas. Tendo uma delas vindo a óbito e as demais terem
corrido sério risco de morte, uma vez que os disparos ocorreram no interior de
um veículo a queima roupa”.
O juiz explica que a prisão preventiva deve ser
decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência
da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando
houver prova da existência do crime.
A audiência de Custódia com o tenente do Exército
não pode ser realizada porque ele está internado em um hospital particular,
onde passou por cirurgia para retirar uma bala da perna.
O assassinato de Iarla aconteceu na madrugada de
segunda-feira (19). Ela, o tenente, a irmã e uma amiga estavam em um pub
localizado na zona Leste de Teresina. O oficial do Exército chamou a namorada e
as outras meninas para irem embora.
De acordo com a Delegacia de Homicídios, dentro do
carro, ele teria dito à Iarla que a viu “se insinuando para seus amigos” e
pegou uma pistola que estava debaixo do banco de veículo.
O tenente efetuou quatro disparos contra a jovem e
também feriu a cunhada, Ilana Barbosa, e uma amiga de Iarla, Josiane Mesquita.
Cidade Verde
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