Hospital
do Estado é pioneiro na realização de nova cirurgia para tratamento
de câncer.
(Wéllida Nunes/SES)
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Os dois
primeiros anos da atual gestão do Governo do Maranhão elevaram os investimentos
na rede pública de saúde em R$ 224 milhões. Em 2015, foram aplicados R$ 1,99 bilhões
e em 2016, foram destinados R$ 2 bilhões em recursos para saúde. Os valores
representam uma elevação em relação ao investido até 2014, segundo dados da
Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O ano de
2016 se destaca como o período em que mais se investiu em saúde no Maranhão nos
últimos 10 anos. “Essa é uma conquista que merece ser destacada, principalmente
diante do contexto de crise nacional”, afirma o secretário de Estado da Saúde,
Carlos Lula.
Segundo
Lula, os recursos do primeiro biênio da gestão foram utilizados na construção
de novos hospitais de alta complexidade em cidades polo do estado e em unidades
hospitalares de referência, voltadas para a oferta de serviços especializados
de saúde.
“Enquanto
muitos estados estão sendo obrigados a fechar unidades de saúde, só no ano
passado entregamos para a população cinco hospitais macrorregionais”, frisa
Lula. Instaladas em Pinheiro, Santa Inês, Imperatriz e Bacabal, os hospitais
macrorregionais atendem à população de 142 cidades.
Ao regionalizar
a oferta de serviços de saúde, os hospitais macrorregionais desafogaram as
unidades hospitalares de São Luís, melhorando também o atendimento na capital.
O Centro
de Especialidades Médicas de Barra do Corda e o Centro de Referência em
Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar), em São
Luís, são exemplos de investimento do governo estadual em atendimento
especializado.
A entrega
da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), anexa ao Hospital Regional Materno
Infantil de Imperatriz e o convênio com a Oncoradium, para ampliação do
tratamento oncológico na Região Tocantina, também são mostras da atenção do
governo em saúde especializada.
Otimização
de recursos
Para
Carlos Lula, não só o aumento dos investimentos, mas a gestão responsável dos
recursos explica o número expressivo de novos hospitais e a expansão e
modernização dos serviços em saúde no Maranhão.
“Estamos
administrando uma rede bem maior com muito mais eficiência porque buscamos
combater os desvios e o desperdício”, declara. Segundo Lula, o novo modelo de
gestão busca reduzir gradativamente os gastos com Organizações Sociais para
transferência total da administração dos serviços à Empresa Maranhense de
Serviços Hospitalares (Emserh).
Atualmente,
a Emserh gerencia 70% das unidades de saúde do estado, o que permitiu uma
economia de 15 a 20% por unidade de saúde em comparação com a gestão das
Organizações Sociais, de acordo com informações da SES.
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