A aplicação de cerca de R$ 100 milhões na construção de 1.360 casas e
apartamentos em São Luís para famílias que moravam em condições inapropriadas
tem gerado emprego e renda para os maranhenses neste momento de crise. As obras
são feitas com recursos da União e do Governo do Maranhão.
Na atual etapa do projeto, mais de mil empregos foram gerados com as
obras dos conjuntos habitacionais Jomar Moraes, no Sítio Piranhenga, e o José
Chagas, na Ilhinha.
Ele estava parado havia mais de um ano e conta que “a construção civil
estava em baixa, em alguns lugares do país ainda continua, mas com esse
incentivo do Governo, aqui no Maranhão, as coisas começam a se torna mais
esperançosa”.
Assim como Manuel, Edmilson Reis dos Santos, de 30 anos, entrou no
empreendimento e conquistou a vaga de pedreiro. Ele estava parado havia seis
meses e agora faz planos: “A falta de emprego está grande, mas como consegui
esse aqui, a gente tem que pensar no futuro e o tempo todo a gente tem que se
reciclar. Eu pretendo continuar trabalhando e estudando mais para avançar
profissionalmente, e ter um futuro melhor”.
Agora e depois
O treinamento de rotina garante aos funcionários uma preparação
contínua, aumentando a probabilidade de se manter no mercado de trabalho. “Uma
das vantagens é que ao terminar uma obra a gente consegue transferir esses
funcionários para outras. A gente sempre aproveita a mão de obra dos
funcionários que a gente já conhece, que já demos o treinamento e sabemos do
potencial de cada um”, diz Telma.
O auxiliar técnico em edificações Alefy Melo, de 23 anos, começou na
empresa com 18 anos, em 2012, como jovem aprendiz. Atualmente, é funcionário
efetivo na execução de projetos. “Em princípio, como era uma experiência nova,
tem sempre aquele impacto e receio, pensando como é que vai ser, o que eu vou
passar. Mas quando a gente entra aqui, existe uma equipe que abraça a gente.
Fui indo, me empenhando, e acabei conquistando esse espaço”, diz Alefy.
Conjuntos
O Residencial Jomar Moraes receberá investimentos de cerca de R$ 80
milhões, oriundos do Fundo de Arrendamento Residencial do Governo Federal, por
meio da Caixa Econômica, e de contrapartida do Governo do Estado. O conjunto no
Sítio Piranhenga será formado por 33 blocos de 32 apartamentos e por dois
blocos de 24 apartamentos, totalizando 1.104 unidades habitacionais.
Os residenciais que levam o nome de importantes personalidades da
cultura e membros da Academia Maranhense de Letras. O escritor e cronista Jomar
Moraes, falecido em agosto do ano passado, dará nome ao residencial do Sítio
Piranhenga. Já o poeta José Chagas, falecido em 2014, será o homenageado no
empreendimento localizado na Ilhinha.
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