Camila,
natural de Estreito (MA),
era contadora. Já Mário, que nasceu em Palmeiras do Tocantins (TO),
trabalhava em uma rede de farmácias.
Por Sílvio
Túlio, Vitor Santana e Murillo Velasco, G1 GO
Os corpos
do casal Mário Silva de Moura, de 26 anos, e Camila Edna Silveira, de 28, foram
enterrados juntos na tarde desta terça-feira (19), em Goiânia. Vários amigos e
familiares compareceram à cerimônia para se despedir das vítimas, que foram
assassinadas a tiros na casa onde moravam, no Residencial Primavera. A Polícia
Civil investiga o crime.
O
sepultamento aconteceu por volta das 13h20, no no Cemitério Santana, em
Goiânia. Os dois foram sepultados no mesmo túmulo, em meio à comoção de amigos
e parentes. Os noivos foram velados juntos desde a noite de segunda-feira (18),
na Igreja Católica da Sexta Etapa, no Conjunto Vera Cruz 2, em Goiânia. Colegas
de trabalho deles enviaram coroas de flores para homenageá-los.
O crime aconteceu na
noite de domingo (17). Segundo a Polícia Civil, uma pessoa,
aparentemente conhecida do casal, chegou à residência, entrou e disparou contra
as vítimas após uma discussão. O rapaz foi alvejado ainda em casa. Já a jovem
tentou fugir, mas foi baleada na calçada. O supeito está foragido.
Uma vizinha
das vítimas contou que ouviu Camila suplicar pela vida dela e do noivo.
"Ela gritava muito. Dizia: ‘Não faz isso, não faz
isso’, disse a mulher de 43 anos, que preferiu não se
identificar.
Camila,
natural de Estreito (MA),
era contadora. Já Mário, que nasceu em Palmeiras do Tocantins (TO),
trabalhava em uma rede de farmácias.
Crime
Vídeo registrado por
câmeras de segurança mostra quando o carro em que o autor do crime estava chega
à casa das vítimas. No canto superior do vídeo aparece o veículo
estacionado na frente da residência. Em seguida, uma pessoa desce do carro.
Momentos depois, é possível ver uma pessoa caindo ao chão e uma pequena luz.
Por fim, o autor entra no veículo e foge do local em marcha a ré.
O delegado
responsável pelo caso, Thiago Martiniano, recolheu a gravação. “Ainda vamos
analisar as imagens. Só podemos passar novas informações ao fim da
investigação”, disse.
O delegado
Dannilo Proto, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH),
esteve no local do duplo homicídio para colher as primeiras informações. Ele
disse que o casal não tinha antecedentes criminais. Até o momento, foram
traçadas duas linhas de investigação.
"Um
homem, supostamente conhecido do casal, entrou na casa. Eles conversaram por
alguns minutos e houve os disparos. Inicialmente, trabalhamos com as hipóteses
de crime passional ou acerto de contas", informou o delegado.
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