O Governo
Flávio Dino chegou aos mil dias nesta terça-feira (26) com resultados e
indicadores econômicos mais sólidos do que a maioria dos demais estados
brasileiros. Entre eles, estão o crescimento do PIB e a saúde fiscal.
Um
recente estudo do Santander mostra que a economia maranhense deve ter o segundo
maior aumento entre todos os estados neste ano de 2017. O “Mapa da recuperação
econômica” prevê que o PIB maranhense vai subir 3,1% no ano, abaixo apenas dos
5,1% de Goiás.
Boa parte
da explicação para o desempenho positivo está na forte presença dos
investimentos públicos do Governo do Estado.
Segundo o
Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), houve
uma expansão real de R$ 218,3 milhões nos investimentos públicos entre janeiro
e junho deste ano. Isso equivale a uma alta de 26,1%.
Uma
reportagem publicada no Valor Econômico desta terça-feira (26) mostra que o
total dos investimentos estaduais caiu 15,9% no primeiro semestre em todo o
país, na comparação com o mesmo período do ano passado. Mas o Maranhão vive uma
situação diferente. “Segundo os relatórios, os investimentos no Maranhão
cresceram 17,9% de janeiro a junho contra igual período de 2016”, afirma o
jornal.
Emprego
O Maranhão teve em agosto o quarto mês seguido de crescimento do emprego com carteira assinada. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram 1.734 vagas formais a mais no estado.
O Maranhão teve em agosto o quarto mês seguido de crescimento do emprego com carteira assinada. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram 1.734 vagas formais a mais no estado.
O número
é maior do que o verificado em julho, quando foram gerados 1. 567 postos. Além
disso, mesmo com a crise financeira no Brasil, o Maranhão conseguiu atingir
saldo positivo no acumulado do ano.
O
desempenho é melhor do que o conjunto do Nordeste, que ainda tem saldo negativo
de janeiro a agosto de 2017, com perda de 62.139 vagas.
Saúde
fiscal
Embora a
crise financeira nacional já tenha tirado mais de R$ 1 bilhão do Maranhão em
transferências federais, a saúde fiscal do estado é uma das melhores em todo o
Brasil. Isso significa que há uma relação saudável entre gastos e despesas nos
cofres públicos maranhenses.
De acordo
com um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan),
o Maranhão tem a segunda melhor situação fiscal entre todas as unidades
federativas do país. Enquanto muitos Estados com arrecadação bem maior atrasam
salários, o Maranhão vem pagando em dia os servidores.
Além
disso, um relatório do Banco Central sobre a gestão de estados e municípios
destacou o quadro positivo no Maranhão. O ranking do BC estabelece cinco faixas
de avaliação de acordo com o risco de inadimplência. O Maranhão aparece
com a classificação que indica equilíbrio na gestão fiscal.
Porto do
Itaqui
Um dos
motores do crescimento maranhense desde 2015 tem sido o Porto do Itaqui. Ele
vem se modernizando e vivendo um intenso ritmo de expansão. Atualmente, um
terço do ICMS arrecadado no Maranhão passa pelo Porto do Itaqui.
Em 2015,
o lucro do porto foi de R$ 43 milhões, mais de dez vezes o alcançado em 2014.
Somando 2015 e 2016, o lucro passou de R$ 111 milhões, um recorde na história
do Itaqui. São gerados mais de 14 mil empregos diretos e indiretos pelo
empreendimento.
Mais de
R$ 1 bilhão serão investidos no Porto do Itaqui nos próximos dois anos. O
complexo movimentou neste ano mais de 5 milhões de toneladas de soja e bateu
recorde histórico.
Além
disso, neste mês o Porto do Itaqui inaugurou um inédito Centro de Controle
Operacional (CCO), colocando o complexo numa nova fase de modernização. Também
foi lançado o edital para a construção de um novo berço, que vai elevar a
capacidade de movimentação do Itaqui.
Turismo
Outra
importante fonte de renda é o turismo. A taxa de ocupação hoteleira no Maranhão
durante o mês de julho foi a melhor dos últimos cinco anos no estado. O
resultado contrasta com a redução média de 30% verificada no turismo nacional
no mesmo período.
Carolina,
na região da Chapada das Mesas, registrou 78% de taxa de ocupação hoteleira,
com incremento também na quantidade de dias de permanência dos visitantes. Em
Barreirinhas, a taxa de ocupação chegou a 90% aos fins de semana e 73% nos
demais dias.
Já em São
Luís, 69% das vagas foram ocupadas, com destaque para o turismo de negócios,
que chegou a 78% nos hotéis especializados em receber viajantes corporativos.
Importante
indicador de aquecimento da economia, o número de viajantes que foram a São
Luís para fazer negócios alcançou 78% das vagas disponíveis em hotéis
especializados no mês de julho, mesmo num período de alta temporada e de
férias.
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