Ação será
intensificada no Carnaval, quando o carro fumacê percorrerá os circuitos de
festa antes e depois dos eventos
Os circuitos oficiais do Carnaval de
Todos 2018 estão no plano de ação do Programa Municipal de Controle da Dengue e
Arboviroses, executado pela Prefeitura de São Luís. Antes e após as
festividades, agentes da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) reforçam o
combate ao mosquito Aedes aegypti com a pulverização com fumacê nos locais da
folia. Paralelamente, as equipes realizam a visitação a imóveis residenciais e
pontos considerados estratégicos como borracharias e ferros-velhos.
"O trabalho da Prefeitura, na gestão do prefeito Edivaldo, é
permanente e intensificamos nos períodos de chuvas. Agora, com o Carnaval,
vamos direcionar as equipes para os locais onde haverá programação e prevenir a
incidência do mosquito causador da dengue. Estamos somando com o Governo do
Estado e as demais instituições para que tenhamos uma festividade com
saúde", pontua a superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária
da Semus, Terezinha Lobo.
Os pontos de festa na Madre Deus, Praia Grande, Ceprama, Espigão da
Ponta d'Areia, Passarela do Samba e Beira-Mar vão receber pulverização do carro
fumacê um pouco antes da programação e após encerramento. O evento gospel Ora
São Luís e Retiros Culturais, na quarta-feira (14), na Praça Maria Aragão,
também recebe a ação.
"São locais de grande fluxo de pessoas com chances para criadouros
do mosquito. É importante a colaboração de todos nesta prevenção", reforça
o coordenador Programa Municipal de Controle da Dengue e Arboviroses, Pedro
Tavares. Equipes ficarão de prontidão para serem acionadas em casos de
emergência.
PREVENÇÃO
São 315 agentes mobilizados para as atividades, distribuídos em toda São
Luís e atuando em duas frentes: visita nas casas e em pontos estratégicos -
borracharias, oficinas, sucatas, ferros-velhos, cemitério e terminais de viagem
(portos e aeroporto).
Nas casas, o agente se identifica e vistoria as instalações em busca de
focos. Se encontrados, o procedimento é orientar o morador a tirar a água
parada e trocar por areia ou terra; garrafas e outros recipientes secar e pôr
de cabeça para baixo; em caso de tanques de concreto, a água é tratada com
produtos larvicida impedindo que a larva se crie no local.
O agente volta na casa visitada a
cada 60 dias, seis vezes ao ano, para repetir o processo e manter o ambiente
livre do mosquito. Nos pontos estratégicos, a visita é quinzenal e o
tratamento, mensal. Equipes estão distribuídas nos oito distritos sanitários da
cidade, realizando, ainda, Educação em Saúde com palestras e reuniões nas
escolas da rede municipal de ensino.
O coordenador orienta não deixar depósitos com acúmulo de água por mais
de sete dias; secar banheiros permanentemente; no período de chuva ter atenção
com calhas que não podem estar entupidas para não virar criadouros.
"Qualquer depósito que possa acumular água pode criar o Aedes
aegypti", alerta Pedro Tavares.
Vale ressaltar que o agente se apresenta devidamente fardado e
identificado. O trabalho é periódico e se intensifica no período chuvoso. São
mais de 400 mil imóveis na lista de visitações na capital.
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