Em meio à
maior crise da história do Brasil, o Maranhão conseguiu ser destaque. O Estado
cresceu 9,7% em 2017, de acordo com relatório feito pelo Itaú Unibanco publicado neste sábado
(10) pelo jornal Folha de S.Paulo.
O PIB
(Produto Interno Bruto) mede a soma das riquezas produzidas no Estado. Seus
dados são medidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
ligado ao governo federal.
Os dados
por Estado ainda não foram divulgados pelo IBGE (hoje as informações mais
atualizadas são de 2015), mas o levantamento do Itaú Unibanco foi feito com
base nos dados oficiais, portanto reflete a situação atual.
Em 2017,
a economia nacional cresceu cerca de 1%. Portanto, o Maranhão, com 9,7%,
cresceu quase dez vezes mais. No período, o pior resultado entre os Estados foi
de Sergipe, com queda de 3,1%. Em seguida, veio o Rio de Janeiro, com queda de
2,2%.
A
previsão do banco Itaú é de que em 2018 haja uma alta de até 3% do PIB em todo
o país.
A
previsão de outro banco – o Santander – divulgada anteriormente para o ano de
2017 também era de que o Maranhão iria liderar o crescimento entre os Estados.
“Parabenizo
o nosso empresariado e os nossos trabalhadores. E vamos manter os altos
investimentos públicos que tem ajudado nossa economia”, afirmou o governador
Flávio Dino ao comentar os resultados divulgados neste sábado.
“Nas
últimas semanas, o nosso Estado se destacou em uma série de rankings:
investimentos em Segurança; investimentos em obras; diminuição de crimes violentos;
maior salário dos professores no Brasil. E agora o maior crescimento da
economia”, acrescentou.
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